Você já deve ter ouvido falar em visão sistêmica algumas vezes. Pode ser que tenha adorado o termo, pois soa como algo importante e que deve ser utilizado com um público seleto.
Já na prática o conceito parece abstrato demais para ser aplicado!
Então, que tal parar um pouco para refletir sobre o real impacto desse termo no seu dia a dia?
Normalmente, a falta dessa visão é responsável por sobrecarregar algumas áreas nas empresas, criando os famosos silos corporativos e elevando a animosidade entre departamentos que possuem clientes internos, gerando inúmeras reclamações sobre a falta de cooperação e trabalho em equipe.
E com tudo isso, adivinha quem sai perdendo com essa situação? Todos! Principalmente o cliente final.
A falta de visão sistêmica coloca os clientes no meio do fogo cruzado interno das empresas. Eles percebem que suas demandas não são atendidas e que tudo demora para acontecer.
Tentam diversos canais e fica aquele empurra-empurra. No fim, até conseguem resolver o que precisam, só que de forma traumática.
Internamente, os profissionais, dos mais diversos níveis hierárquicos, ficam estressados, desmotivados e pouco engajados, questionando o porquê fazem determinadas tarefas e como isso contribui para a empresa e para sua carreira.
Culpam todos os parceiros por suas desgraças e, acabam se fechando em grupos com dores similares. Essa é a forma que encontram para se protegerem das áreas “inimigas” e seguirem com seus trabalhos.
Com isso, o resultado da empresa pode até vir, mas de forma apática, não explorando todo seu potencial ou mesmuito abaixo do desejado.
Mas afinal, o que é visão sistêmica?
Uma importante distinção conceitual deve ser feita desde o início. Sistêmico, no sentido aqui abordado, é algo que se refere ao todo ou à totalidade. Isso difere de sistemático, que remete ao que é metódico, organizado, constante, meticuloso.
Portanto, ter uma visão sistêmica implica em poder enxergar a organização como um todo. Ou seja, ser capaz de visualizar os macro processos da empresa, as funções de cada área e como tudo isso se inter-relaciona, podendo mensurar os impactos de suas atividades no todo.
Tratando isso como uma competência, a visão sistêmica permite que a pessoa enxergue além, traçando possíveis ligações, mapeando stakeholders externos e internos, cenários e consequências de médio e longo prazo.
Para a empresa, pessoas com essa competência são essenciais para levantar oportunidades estratégicas de crescimento, bem como perigos que devem ser mitigados, caso o caminho tomado não tenha considerado fatores cruciais para sua existência.
Complexo? Dependendo da organização, sim. E quem deveria ter essa visão?
O ideal é garantir que ao menos a liderança tenha essa competência bem trabalhada. Pode-se também incluir nesse grupo colaboradores com cargo sênior e os considerados de alto potencial (Hi-Po).
Para clarear esse conceito, pense naqueles dois departamentos que sentam lado a lado. Muitas vezes seus integrantes até tomam café juntos, batem um papo sobre o mercado, trocam figurinhas corporativas, mas na “hora do vamos ver”, cada qual faz negócios considerando seu mundinho, sua unidade de negócios e suas metas.
Identificou alguma área assim na sua empresa?
A pessoa com visão sistêmica é aquela que, ao conversar com o vizinho de baia, após poucas perguntas já descobre que estão de olho no mesmo cliente, com produtos diferentes.
Como estão no mesmo barco, podem combinar esforços e estratégias para cercar o potencial cliente, oferecendo mais soluções e tornando-se mais relevantes.
Dessa forma, atingem não só os resultados de suas equipes, mas com certeza irão contribuir para que a empresa cresça de forma mais perene e acelerada.
A consequência dessa visão apurada, são clientes mais satisfeitos, com suas necessidades e dores sendo atendidas de forma holística e fluida.
Dependendo de como isso é interpretado e tratado, ao invés de diagnosticar que falta visão sistêmica nas lideranças/equipes, muitos julgam não haver cooperação entre as áreas e que é necessário um trabalho de teambuilding.
Pode até ser que isso seja sim um dos entraves, pois as relações interpessoais possuem várias dimensões.
Porém, o fato de não haver visão sistêmica dificulta ainda mais a aceitação em prol de qualquer intervenção para que se obtenha resultado em time, ao invés de continuar sempre atuando dentro dos silos corporativos.
E como reverter uma situação dessas?
É mais fácil que as pessoas tenham a noção do todo quando elas constroem esse todo, literalmente.
O ser humano enxerga o seu mundo em 3D, por isso, por mais que ferramentas como o Value Stream Mapping, por exemplo, ajudem a ter uma visão mais ampla, acabam não sendo suficientes.
Com a metodologia Lego® Serious Play®, cada participante enxerga seu papel e o seu entorno. Cria relações até chegar ao ecossistema completo.
E uma vez que esse ecossistema é construído, todos são convidados a olhar de cima, a discutir os pontos de contato e os entraves. Enfim, analisar a complexidade do todo, vendo o todo!
Isso facilita demais as coisas. É incrível perceber que às vezes o que falta nas equipes é essa noção de onde estão inseridas e como suas ações impactam o restante da empresa.
Lego® Serious Play torna isso tangível. Fica mais fácil ter um diagnóstico completo do que é necessário fazer quando todas as relações são discutidas e aprofundadas.
Lego® Serious Play® foi desenvolvido em meados da década de 90 e vem sendo aperfeiçoado desde então. Equipes das mais diversas empresas multinacionais já tiveram uma experiência com essa metodologia, que ainda é incipiente no Brasil.
O alto custo do material, adquirido apenas fora do país, é uma das barreiras que impediram até hoje o avanço desse método, que encanta a todos com seus resultados efetivos por onde passa.
Na Zweck temos uma facilitadora, com ampla experiência em marketing e estratégia, para realizar nossos treinamentos, sempre com o uso de material específico.
Com isso, conseguimos tangibilizar a realidade das equipes de negócios mais facilmente para a estrutura desenhada do jogo, possibilitando que os participantes desfrutem do momento, façam as reflexões necessárias e tomem ações.
Se você tem uma situação em que precisa que áreas trabalhem melhor conjuntamente, vamos conversar!
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