A criatividade no ambiente de trabalho é um tema recorrente. Para explorar os impactos dela não ser uma prioridade no dia a dia corporativo, iremos contar uma história real que aconteceu há quase 40 anos, com desdobramentos contundentes, em meados do anos 2000, e que ainda representa boa parte das situações vividas nas empresas diariamente.
Por volta da década de 80, um funcionário muito dedicado trabalhava em uma empresa que era tida como referência em criatividade e inovação. Devido a isso, ele e mais um colega resolveram levar um projeto revolucionário para a alta gerência, com a certeza que seria aprovado e se tornariam pioneiros em seu segmento no uso daquela tecnologia. Contudo, as coisas não saíram como esperado: os executivos inovadores não acharam tão e boa e rentável a ideia e o demitiram por ter desperdiçado seu tempo nesse projeto.
Nesse período de tristeza, o jovem encontrou um antigo colega. Ao saber do ocorrido, o colega o convidou para trabalhar num projeto mais alinhado aos seus anseios. Era uma empresa que estava investindo bastante em novas tecnologias e ideias. O trabalho ali realizado era, de fato, muito inovador!! Tudo isso chamou a atenção de um outro jovem e talentoso investidor que também havia sido demitido, mas de sua própria empresa…
De um investimento inicial de US$ 5 milhões o valor investido saltou para US$ 50 milhões. E foi num momento crítico da empresa que o sonho daquele homem que havia sido demitido no começo dessa história foi finalmente colocado em prática! Com isso nasceu uma gigante do mercado: a Pixar!
O empregador do jovem demitido, John Lasseter, era a Disney e a tecnologia que ele e o amigo, Edmund Catmull insistiam em trabalhar envolvia o uso de computação gráfica nas animações. Mas John não foi ouvido… O jovem que investiu e acreditou no negócio foi Steve Jobs. Anos depois, a Disney acabou tendo que comprar a Pixar… Custou bem caro não ouvi-lo!!
Hoje Edmund Catmull, além de cofundador, é o presidente da Pixar. Ele esteve recentemente na HSM no Brasil e concedeu uma entrevista a uma revista na qual foi categórico em afirmar que existem tipos de gestão e cultura corporativas que bloqueiam a criatividade!!
Para evitar que o ego e o medo dos executivos continuem “matando” a criatividade no ambiente corporativo, a Pixar criou algumas regras básicas na empresa:
Falhas devem ser aceitas como parte do processo;
Cargos mais altos devem permanecer ouvindo de 10 a 15 minutos, no início de cada reunião, para permitir que funcionários debatam e tragam ideias livremente;
Diversidade: étnica, gênero, gerações, enfim todos os tipos, são fundamentais, pois contribuem para as discussões e, portanto, um ambiente mais criativo;
Estar atento como a criatividade surge e funciona na empresa é fundamental: é preciso observar e fazer análises contínuas da cultura organizacional.
Ou seja, a criatividade das pessoas muitas vezes está lá, mas as corporações, através de comportamentos reforçados e aceitos pela liderança, podem bloquear que essa “magia” aconteça. E o custo para a sobrevivência da empresa será alto!
A metodologia Lego®️ Serious Play®️ faz uso dessa emblemática história da Pixar / Disney para alertar sobre o quão dispendioso pode ser para as empresas bloquear a criatividade dos seus funcionários! Principalmente num mundo VUCA em que o tamanho e a velocidade dos tombos tendem a ser exponenciais!
Portanto, estimular que a criatividade circule no cotidiano das empresas deve ser um exercício diário dos executivos!! A criatividade traz novos produtos, processos, novos modelos de negócios, mercados, capacidade de resolução e análise de problemas, enfim, são diversos os benefícios! Mas, como sair desse círculo vicioso? O que fazer para desbloquear a criatividade no mundo corporativo?
Com Lego®️Serious Play®️, ao trabalhar questões de estratégia e negócios, conseguimos identificar claramente o que está barrando o processo criativo, por meio das metáforas feitas com as peças. Cada construção traz muito significado! Com isso, fica mais fácil estimular que cada pessoa se entregue ao desafio e traga à tona suas ideias disruptivas, propondo soluções inovadoras e efetivas para problemas complexos!
A forma com a qual a metodologia foi construída e estudada no IMD e MIT, juntamente com o R&D da Lego na Dinamarca, faz com que por meio de uma intensa conexão entre mãos e cérebro as pessoas acessem seu subconsciente e reproduzam em suas construções aquilo em que verdadeiramente acreditam, sem os filtros culturais da organização. Isso abre espaço para discussão e mudanças efetivas!
Quer trabalhar a criatividade a fundo? Quer trazer resultados reais para sua organização através das experiências e conhecimentos bloqueados de seus próprios funcionários?
Com Lego® Serious Play® aliamos o lúdico com análises profundas que ajudam as pessoas a se conectarem e tornarem-se agentes de mudança! Vamos conversar! Envie um e-mail para: contato@zweckconsultoria.com.br!